quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Curso Treinamento Funcional


Curso Treinamento Funcional Módulo 1 (certificado de 20h) - Funcional Básico 


Conteúdo programático: 

Conceitos de treinamento funcional; aspectos biomecânicos, cinesiológicos e fisiológicos do treinamento funcional; treinamento para o core; elaboração de rotinas de treinamento com base no condicionamento físico do aluno (iniciante, intermediário ou avançado); treinamento funcional aplicado a idosos. 

Ministrantes: @reisfilho (Coordenador da Pós-Graduação em Treinamento Funcional da Faculdade Inspirar Cuiabá-MT) e @renatopersonal (Professor da Pós-Graduação em Treinamento Funcional da Faculdade Inspirar Cuiabá-MT)

Locais e datas: 

Aula teórica (14/03/2015) - Veneza Palace Hotel. 
Aula prática (15/03/2015) - Academia Team Nogueira Cuiabá @teamnogueiracuiaba 

Investimento: 

R$ 350,00 à vista ou parcelado no cartão de crédito via PagSeguro.

Informações: fone/whatsapp (65) 9602-3130 Adilson ou (65) 8111-9190 Renato.

domingo, 16 de novembro de 2014

Exercício e Saúde


Muitos dos meus alunos relatam não possuir agilidade, coordenação motora, força, resistência, flexibilidade, potência, etc. etc. Aí eu pergunto, vocês foram fisicamente ativos na infância? Subiram em árvores, pularam muro, correram, ou seja, viveram como a maior parte das pessoas da minha época viveram? Caso a resposta seja sim, há uma possibilidade de vocês possuírem "engramas motores" (De acordo com Foss e Keteyian - Fox - 2000; Engrama é um traço permanente deixado por um estímulo; o gesto motor após memorizado é armazenado e pode ser reproduzido - por exemplo: andar de bicicleta, ninguém esquece, mesmo que fique anos sem pedalar).

Embora o recrutamento de certos movimentos ocorram rapidamente, a qualidade/proficiência dos mesmos podem estar comprometidos por conta da redução na força, flexibilidade, potência ou outra valência física importante para o desempenho da tarefa.

Portanto, ao resolver retornar aos exercícios físicos, isso seja feito de forma planejada e gradativa. 

Cross Training, Treinamento Funcional, Crossfit


Muitos alunos me perguntam se treinamento funcional é o mesmo que cross-training, crossfit e outras modalidades praticadas com implementos diversos e pesos livres.

Primeiro temos que relembrar que nada se cria, nada se perde, tudo se transforma (vejam as fotos na imagem postada). Dito isso, CrossFit é uma marca, que segue uma metodologia própria e que é aplicado para diversos públicos e idades, com ou sem experiência em exercícios físicos. Cross-training é uma proposta de treinamento cruzado (tradução ao pé da letra), onde se favorece o estímulo à diversas valências físicas (força, resistências aeróbia e anaeróbia, flexibilidade, potência, entre outras) tal qual o crossfit. 

E treinamento funcional? Bom, é aquele que funciona kkkkk. Brincadeiras à parte, primeiro vamos ao significado da palavra funcional. Segundo o dicionário Aurélio, funcional é relativo às funções vitais; que funciona bem ou que é de fácil utilização (hummm, está começando a clarear as ideias); que permite efetuar alguma coisa da melhor maneira (bingo! Descobrimos a América, inventamos a roda).

Podemos dizer então que o treinamento funcional é todo o exercício físico que seja adequado às especificidades da tarefa e à individualidade biológica de quem o pratica, respeitando-se ainda, o princípio da sobrecarga progressiva e demais princípios do treinamento (REIS FILHO, 2014). É possível também com o treinamento funcional obter os mesmos resultados do crossfit, cross-training, e outros, pois o que realmente determinará os resultados alcançados é o planejamento feito pelo profissional de Educação Física. 

Entretanto, há que se tomar cuidado, pois nem toda macaquice é treino funcional.

Exercícios Abdominais


A prescrição de exercícios abdominais devem levar em consideração seus aspectos fisiológicos, assim como os biomecânicos e cinesiológicos.
 
Quanto à sua morfologia, o abdômen é dividido em reto abdominal, oblíquos interno e externo, e, transverso.

Predominantemente os músculos abdominais, bem como os demais músculos posturais, são compostos por fibras vermelhas (tipo I, oxidativas). Por sua vez, as fibras vermelhas são inervadas por motoneurônios tônicos, ou seja, demoraram para contrair e para relaxar. 

Como dica, aconselho que os exercícios abdominais progridam dos exercícios estabilizadores, passando para a flexão e extensão de tronco, posteriormente indo para os exercícios de inclinação e rotação, e, por último os exercícios de potência. Tudo isso seguindo uma periodização racional. 

Informações adicionais poderão ser obtidas com um profissional de Educação Física qualificado. 

Exercício Físico e Hipertermia


A hipertermia é o aumento da temperatura corporal por falência dos mecanismos de dissipação do calor, para se contrapor à febre onde há falência da regulação hipotalâmica.

De acordo com Tarini et al. (2006) a hipertermia por esforço pode ser definida como a temperatura corporal central superior a 40°C, acompanhada de alterações no estado mental, bem como o comprometimento de múltiplos órgãos. Além da temperatura ambiente elevada, a umidade alta também contribui para o quadro de hipertermia, pois dificulta a evaporação.

A redução dos riscos relacionados a hipertermia induzida pelo exercício requer em primeiro lugar aclimatação ao ambiente. Adicionalmente, a manutenção de uma correta hidratação auxilia na prevenção da hipertermia, proporcionando uma proteção termorreguladora. 

Obs.: Consulte um nutricionista, preferencialmente com experiência esportiva. Esse profissional lhe auxiliará na ingestão adequada de líquidos antes, durante e depois do esforço físico. 

Exercícios e bases estáveis versus instáveis 2


Ainda sobre exercícios físicos realizados em bases estáveis versus instáveis, apresento a comparação entre o exercício supino reto sobre o banco, sobre a bola Suíça e bola Suíça + BOSU.

Os princípios sobre bases estáveis ou instáveis são os mesmos apresentados no post sobre agachamento, então vou direto ao ponto. 

Norwood et al. (2007) compararam 4 situações de exercício supino reto (imagens) e verificaram maior ativação da musculatura estabilizadora à medida que se aumentava a instabilidade, nesse caso, nas fig.1b, fig.1c e fig.1d., respectivamente. Entretanto, esses mesmos autores e Zemková et al. (2014) relatam que tal execução do supino em base instável, assim como o agachamento, teriam benefícios somente para o equilíbrio, propriocepção e ativação muscular do tronco e, quando se tem como objetivo o aumento de força e potência, exercícios em bases estáveis seriam recomendados.